Experiência do usuário é um tema de significado ainda pouco conclusivo no meio do marketing digital. O termo original é UX, ou User Experience, e provavelmente você já viu alguém exaltando essa estratégia em algum lugar. Ela é bastante popular no universo dos aplicativos, por exemplo. E a experiência do usuário não se trata de uma competência exclusiva do time de Design.
Como a própria expressão indica, experiência do usuário se baseia nos pontos de contato que alguém tem com algo da sua marca. Esse algo pode ser um site, uma rede social, um infoproduto, entre outros. O teórico por trás da UX se chama Don Norman, designer e cientista, que passou anos estudando como funciona a interação entre as pessoas e os sistemas de computadores.
A partir dessas pesquisas, surgiu essa preocupação de como as pessoas se sentem ao navegar pelos sites e similares. O que muitas pessoas podem imaginar da UX, de forma equivocada, é que ela preza pela estética. Mas o fato é que a experiência do usuário é muito mais sobre a funcionalidade do produto do que qualquer outra coisa. Para transformar o que os usuários sentem ao entrar no seu site, confira 5 métodos para otimizar a UX:
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Regra dos 5 segundos
Se um visitante conseguir explicar o que a sua página oferta no tempo de 5 segundos é porque ela possui alguma compatibilidade com a experiência do usuário. Por que 5 segundos? Porque essa é a média de tempo suficiente para que alguém crie uma primeira impressão a respeito de um site e optar, ou não, por um envolvimento com ele.
Outro fator que explica a importância da regra dos 5 segundos para a experiência do usuário, é o constante aumento de acesso dos sites pelos smartphones. Páginas ágeis são ainda mais necessárias para o usuário que navega pelo smartphone porque o tempo parece passar mais rápido para ele nesse modo de exibição.
Além disso, quando se fala estritamente de leads, você sabia que sites lentos perdem 2% de conversão a cada segundo de espera do usuário? Essa estatística é de um site da Walmart, que pelo porte da organização já é bem otimizado em vários outros aspectos. Além da conversão, o próprio Google ou outro buscador detecta esse problema e deixa sua página para trás no rankeamento.
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Design consistente com a experiência do usuário
Todas as páginas do site precisam respeitar um único design, porque caso sejam de vários estilos, a usabilidade ficará difícil para o usuário que, no geral, nunca se deparou com o seu layout. Então se há um menu por página, todos eles precisam ter elementos parecidos e ações parecidas, exemplo: ao clicar em um link, ele sempre abrirá em outra aba. Existe uma frase que remete a isso: “a interface do usuário é como uma piada. Se você tem que explicá-la, ela não é boa”.
Além de menus e layout como um todo, as famílias de fontes devem ser padronizadas, bem como os espaçamentos, as cores, as ilustrações e os estilos de imagens. Se as páginas não seguirem uma lógica, o usuário pode perder a confiança na marca. Outra dica é criar o site com o formato apropriado ao seu negócio. Por exemplo: se você trabalha com casa de shows, reserve um espaço para a compra de ingressos. Mas se você é um músico, crie um player de música na página.
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Botão de chamada para ação
Defina quais elementos da página continuarão visíveis à medida que o visitante desliza o site para baixo. É preferível que o botão de chamada para ação acompanhe essa rolagem. Isso evita que o usuário se esqueça dessa ação desejável e torna mais provável que ele clique no link que você propõe.
Detalhe: seu botão de chamada para ação não pode ser confundido com outros botões do site. É uma boa deixar a maioria dos botões apenas com contorno, enquanto o de chamada para ação pode ficar preenchido com alguma cor de destaque e que combine com a paleta de cores escolhida.
Não se esqueça de utilizar ícones ao lado da palavra, isso também dá um destaque para a chamada. E o botão, quando clicado, deve mudar de tom para um mais amigável, isso atenua uma possível sensação de arrependimento pela compra e reforça a consequência positiva dela, por exemplo.
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Otimização para motores de busca (SEO)
Outra maneira essencial de tornar a experiência do usuário agradável ao navegar pelo seu site, é otimizando-o. Não somente porque o Google pode rankeá-lo, mas porque o SEO de fato favorece a experiência do usuário, ou seja, as estratégias de pesquisa têm valorizado a UX. Mas como?
- crie títulos inteligentes e objetivos para as páginas;
- coloque as palavras-chaves nas meta-descrições;
- escreva textos alternativos nas imagens;
- espalhe links pelos textos;
- torne os blocos de texto escaneáveis;
- aprimore as páginas que têm potencial.
Este é o raciocínio: se o algoritmo detecta que o visitante passa mais tempo no seu site (sobretudo devido à UX), ele tenderá a deixá-lo nos primeiros resultados das buscas. Tenha em mente que SEO e experiência do usuário andam juntos. Não adianta criar títulos inteligentes com um layout fora do padrão e sem lógica, por exemplo.
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Web design responsivo
As telas de celulares são menores que as dos computadores, isso é óbvio, correto? Então é igualmente óbvio aceitar que o design precisa estar funcionando normalmente no celular também. Você pode decidir pelo design responsivo (um site que funciona nas duas interfaces) ou o design móvel (representado por um subdomínio, como o m.twitter.com).
Ambos os estilos criam mudanças inteligentes, como substituir os textos dos menus por um ou mais ícones. E lembre-se: ao utilizar o mesmo design tanto para o computador quanto para o celular, o carregamento do site no celular será mais lento. E isso impactará diretamente na regra dos 5 segundos e no SEO.
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